Terno Rei lança seu 3º álbum, “Violeta”

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5 de fevereiro de 2019

Fevereiro começou muito bem para os fãs do indie brasileiro. Terno Rei, banda paulistana formada por Ale Sater (voz e baixo), Bruno Paschoal (voz, guitarra e sintetizadores), Greg Maya (guitarra e sintetizadores) e Luis Cardoso (bateria), lançou seu terceiro álbum, “Violeta”.

No segundo semestre de 2018, os produtores Gustavo Schirmer e Amadeus De Marchi trabalharam com a banda em São Paulo e também aqui no estúdio, onde foram gravadas todas as faixas. Vinícius Braganholo foi o responsável pela mixagem e masterização.

Alinhados como nunca à sua essência, Terno Rei imprime no álbum gêneros com synth pop, folk rock, pop rock, post punk, dream pop e anos 80. Tematicamente, são composições imagéticas variadas no espectro de cores da sensiblidade que contrastam com a brutalidade urbana de São Paulo, cidade onde a banda nasceu.

Em suas primeiras horas de lançamento, o álbum recebeu críticas extremamente positivas de veículos como Hits Perdidos (“realmente avassalador feito o estopim de emoções”), Miojo Indie (“poucos exemplares recentes do rock nacional parecem concentrar tamanha carga emocional”), MonkeyBuzz (“arranjos que mais queremos ouvir dentro do Indie hoje em dia”) e pela renomada Rolling Stone (“produção excepcional”, “um amadurecimento sonoro e tanto”).

Confira, abaixo, nossa entrevista exclusiva com a Banda:

NICO’S: Como foi o nascimento de Violeta? Qual era a ideia inicial de vocês e como ela se transformou ao longo do processo?
TERNO REI: É o nosso terceiro disco. A ideia era fazer algo mais produzido, mais detalhista e que ficássemos mais satisfeitos com o resultado final. Ao longo do processo, trampamos muito nas músicas então, sim, teve bastante transformação. Os produtores foram bem fundamentais nesse processo!

NICO’S: O que de diferente foi feito na criação desse álbum em relação aos outros?
TERNO REI: Vários pontos. A nossa dinâmica como grupo tá bem mais madura, já temos muito claro os caminhos que não queremos seguir, isso facilita bastante. Outra coisa foi que investimos mais tempo nas composições e descartamos algumas das gravações. Compusemos 15, 16 músicas para gravar 11. Ainda, a gente queria produtores que se envolvessem mais na execução e produção do disco. Então trocamos de produtor… Por fim, a gente quis adicionar mais elementos na gravação (violino, piano, camadas de synths, etc.).

NICO’S: Como foi a dinâmica de vocês durante a produção? Como selecionaram o que ficou e o que foi descartado?
TERNO REI: Foi bem maçante, mas ao mesmo tempo, a parada mais legal que fizemos. Gravamos tudo em Curitiba, então fomos praí umas 5x… Ficamos bastante tempo no estúdio em gravação então muita coisa foi produzida ali na hora. O que ficou e o foi descartado foi bem ali no estúdio ou voltando pra casa sacando e conversando dos sons. Uma das músicas que era para ser single acabou sendo descartada do disco.

NICO’S: Qual o significado desse álbum na trajetória de vocês?
TERNO REI: Putz… é o momento mais marcante, mais significativo pra gente. Queríamos fazer um álbum que pudesse ouvir de cabo a rabo sem entortar a cara e acreditamos que conseguimos isso.

NICO’S: O que vocês aprenderam com o processo de Violeta que pretendem levar para as próximas criações?
TERNO REI: Deu certo! Deixar as composições bem redondas. Depois de finalizadas, produzir com calma o acabamento delas e tal… E também o lance de produção. Foi bem importante o apoio dos produtores e técnico no processo.

Ouça “Violeta” abaixo:

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